Um investimento privado de pelo menos R$ 500 milhões em
terminais portuários e barcaças fará com que o Amapá comece a escoar grãos
produzidos no Centro-Oeste do país para a Ásia e Europa a partir de 2015.
O primeiro passo foi dado ontem, com a autorização do governo
para a companhia de logística Cianport instalar um terminal portuário em
Miritituba (PA) com capacidade para escoar 4,5 milhões de toneladas de grãos ao
ano.
Desse terminal no Pará, a soja e o milho vão ser levados em
barcaças pelos rios Tapajós e Amazonas até o porto de Santana (AP), de onde vão
de navio para...
outros continentes.
O investimento na construção do terminal paraense será de R$
45 milhões e deve estar concluído em nove meses.
A empresa também vai comprar 24 barcaças ao custo de R$ 135
milhões para levar os produtos do Pará ao Amapá.
FRETE
Segundo o presidente da Cianport, Marino José Franz, hoje a
soja produzida no Mato Grosso tem que descer de caminhão até o porto de Santos,
numa distância de 2,5 mil quilômetros. Com o novo terminal, caminhões vão andar
1,1 mil quilômetros do Mato Grosso ao Pará e, em seguida, os produtos seguem
nas barcaças para o Amapá.
“Acreditamos que isso levará a uma redução de custos do frete
que deixará R$ 100 milhões por ano para os agricultores”, afirmou.
No Amapá, a empresa está fazendo investimentos num terminal
portuário no Porto de Santana e já pediu autorização para construir um terminal
privativo na mesma região.
Os investimentos nessas duas unidades somam R$ 350 milhões. A
Cianport acredita que já será possível transportar parte da próxima safra de
meio de ano do centro-oeste em 2015.
PRIVADOS
O terminal da Cianport em Miritituba é o 24º terminal privado
autorizado pelo governo desde que a MP dos Portos foi aprovada no ano passado.
Segundo o ministro da Secretaria Especial de Portos, César
Borges, esses terminais somam R$ 9,6 bilhões em investimentos.
A pasta estuda autorizar outros 38 terminais privados.
Borges afirmou que o governo está aguardando o TCU liberar a
licitação para a concessão de terminais portuários em portos públicos de Santos
(SP) e de Belém (PA).
Fonte DOL (Folhapress)
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