A candidata petista à Presidência da República, Dilma Rousseff, disse hoje (13) que pretende incluir mais 2 milhões de agricultores familiares no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Dilma recebeu apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) em um ato realizado na sede da confederação em Brasília.
Desde que foi criado, em 1995, o Pronaf já beneficiou 2 milhões de pequenos agricultores, metade incluída durante o governo do presidente Lula, de acordo com Dilma.
Em um discurso que evocou frases de Lula, Dilma disse que seu compromisso é fazer o “impossível”. Ela lembrou de uma frase que ouviu do presidente Lula no começo do primeiro mandato, quando ela integrava a equipe de governo como ministra de Minas e Energia. “Não esqueço a frase do presidente Lula no início do nosso governo. Ele disse: 'primeiro eu vou fazer o necessário, depois vou fazer o possível, depois vou fazer o impossível”, lembrou a candidata.
Dilma disse que uma conquista que era considerada impossível e que foi feita pelo governo de Lula que foi o pagamento da dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI). “Isso parecia ser uma coisa impossível que nós conseguimos”.
“O Brasil olhou para si mesmo e teve certeza que podia fazer possível o impossível. Hoje não precisamos consultar o FMI para decidir se o salário mínimo vai subir ou não. Agora isso não existe”.
Dilma disse que ao contrário do candidato tucano José Serra, ela não pretende extinguir o Ministério do Desenvolvimento Agrário. “Meu principal adversários quer acabar com o Ministério do Desenvolvimento Agrário. E eu vou dizer por que querem acabar com esse ministério. É porque nossa política para os pequenos agricultores fez com que essa agricultura se desenvolvesse e se transformasse em uma potência. Não somos favoráveis a isso. Nós não concordamos com essa questão porque queremos um Brasil rural com gente, não uma devastação, um deserto onde homens e mulheres não possam viver”.
Dilma também assumiu o compromisso e ampliar as ações para a reforma agrária no Brasil.
“Não conheço nenhum país que tenha feito tantos assentamentos como nós fizemos, 59% de tudo que foi feito em assentamento foi durante os últimos sete anos e meio. Vamos continuar com a reforma agrária não porque o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) ou qualquer outro movimento quer. Vamos continuar fazendo a reforma agrária porque é bom para o Brasil”. (Agência Brasil)
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