COMENTÁRIO: DIRETOR GERAL DAS FACULDADES INTEGRADAS DO TAPAJÓS.
Para um desenvolvimento igualitário da Amazônia paraense.
Artigo do professor Hélvio Arruda, Diretor Geral das Faculdades Integradas do Tapajós (FIT), em Santarém e leitor assíduo do Portal trairense, onde ele acompanha as notícias de Trairão e região,é uma honra auferir um comentário de um ilustre e admirado professor, o qual é querido e lembrado por muitos profissionais que se formaram na FIT em Santarém e exercem suas profissões em nossa cidade.
Professor Hélvio Arruda disse:
A emancipação dos Estados do Tapajós e Carajás não é um mero caprichodos santarenos e marabaenses, vai muito além disso, na realidade busca-se uma distribuição menos desigual dos recursos financeiros empregados no Estado do Pará, considerando a falta de provimento dos seguidos governos de nosso Estado, preterindo estas regiões em detrimento de outras.
Com relação ao futuro Estado do Tapajós, cuja população se aproxima de 1.700.000 pessoas, as distâncias dentre as cidades e lugarejos do oeste do Estado do Pará é considerado o principal motivo da inércia das administrações públicas nos últimos cem anos. A distância entre a Capital do Estado, e a cidade pólo desta região oeste, Santarém, é de aproximadamente 800 km em linha reta, com acesso apenas via aérea ou fluvial, considerando que as rodovias Santarém X Cuiabá e Transamazônica, as quais foram “inauguradas” há 40 anos, nos seus respectivos trechos no Estado do Pará ainda não há asfalto, inclusive as pontes existentes, em sua maioria, são de madeira, inviabilizando qualquer previsão de “chegada” em uma viagem via terrestre. Vale ressaltar que a mesma rodovia (Santarém X Cuiabá), no trecho do Estado do Mato Grosso, está duplicada, com asfalto de primeira qualidade.
O custo do transporte aéreo inviabiliza o deslocamento da população menos favorecida. Quanto ao transporte fluvial, o custo é menor, porém o tempo de viagem (mais de 2 dias), compromete o deslocamento.
A ausência do Estado também é sentida com a falta de água potável nas residências da maior cidade da região, Santarém. Apesar do subsolo rico com o segundo maior aquífero do Brasil, quem não tiver seu próprio poço, fica à mercê da companhia de abastecimento estadual.
São regiões desguarnecidas, abandonadas, sem a presença do Poder Público, as quais merecem uma atenção especial.
Quanto ao custo da implantação dos novos Estados, que sejam enternecidos entre o que será produzido nas regiões desmembradas e pelo governo federal, o qual tem a obrigação de investir no desenvolvimento igualitário da Amazônia Paraense.
16 Agosto, 2011 09:09
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Um comentário:
Pode ficar à vontade para dar sua opinião, mas, por favor, coloque seu nome. Os comentários passam por um sistema de moderação, ou seja, eles são lidos por mim antes de serem publicados. Não serão aprovados os comentários:
- não relacionados ao tema do post;
- com palavrões ou ofensas a pessoas e marcas;
-Com nomes fictícios;
-Principalmente os ofensivos e de ataque pessoal serão rejeitados;
Espero contar com a compreensão dos visitantes, pois este blog é um veículo de comunicação sério e que prima pelo bem estar do cidadão sempre levando a notícia com ética e seriedade.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
FIT apóia Movimento Pró-Estado do Tapajós
ResponderExcluirProfessor Hélvio Arruda, diretor da FIT, declarou apoio ao Movimento
Professor Hélvio Arruda
Em reunião realizada na sexta-feira (12/08), nas instalações da FIT, com representantes do ICPET, dos professores Hélvio Arruda (Fit) e Marinete Costa Lima (5ª URE), foi comunicado que a FIT, produziu e está veiculando na mídia digital, uma mensagem comercial alusiva a importância da criação do Estado do Tapajós.
Também, foi colocada à disposição da 5ª URE os laboratórios de informática da FIT para cadastramento de estudantes de colégios estaduais, tendo em vista a emissão do Título Eleitoral que vai até 11 de setembro.