segunda-feira, 17 de outubro de 2011


A prova começa às 13h, horário de Brasília, ou seja,
às 12h locais (Foto: Paula Lourinho - Arquivo)


No primeiro dia útil do horário de verão 2011, os atendimentos e serviços realizados nas regiões Sudeste, Centro-Oeste, Sul e no Estado da Bahia já iniciaram uma hora mais cedo. Apesar de o Pará estar entre os Estados que não adotam o horário de verão, como todos os da região Norte e quase todos do Nordeste, os paraenses devem ficar atentos às alterações em horários de voos e de algumas provas de concursos públicos ou processos seletivos que sejam organizadas a nível nacional, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Quem for realizar a prova do Enem, que acontecem nos próximos dias 22 e 23, também deve prestar atenção no horário de realização do exame. No site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo Enem, a prova está marcada para começar às 13h, porém, como o horário é o correspondente ao horário de Brasília, onde prevalece o horário de verão (informação confirmada pela assessoria de imprensa da Seduc), nas regiões Norte e Nordeste as provas iniciarão uma hora mais cedo, às 12h.
REPERCUSSÃO
A estudante Bianca de Oliveira, que vai fazer a prova do Enem no próximo final de semana, acredita que a mudança irá confundir alguns alunos. “Isso prejudica quem mora nessas regiões porque o horário é diferente e muitos alunos vão acabar indo para a prova no horário mais tarde”, acredita ela, que há pouco tempo ficou sabendo da interferência. “Eu não tinha pensado nisso, pensava que ia continuar normal. No cursinho ainda não falaram nada”.

De acordo com o informe divulgado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o horário de verão, que, neste ano, terá 133 dias – o mais longo desde 1985 –, poderá representar uma economia para o Brasil que pode variar de R$75 milhões a R$100 milhões. Ainda segundo a ONS, considerando-se todos os estados das três regiões atingidas pela medida, a diminuição da demanda estimada será de 4,6%, o equivalente a 2.650 megawatts (MW). Leia mais no site do Diário do Pará...

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