Simão Jatene: sem mais disposição para concorrer a mais um mandato. E nem para continuar na vida pública. |
Reporta o Espaço Aberto, um dos blogs mais conceituados do
Pará, que o vice-governador do Estado, Helenilson Pontes (PSD), deverá mesmo
ser o candidato ao governo do Estado com o apoio do PSDB, nas eleições de
outubro.
O Espaço cita também que a engenharia política está sendo
articulada pelo próprio governador Simão Jatene, que não deve mesmo voltar ao
governo do Estado e deve se afastar definitivamente da vida pública, ainda que
não venha, muito provavelmente, a se afastar da política.
“Não tenho mais disposição [de concorrer a um mandato eletivo]”,
já confessou o governador à pessoas mais próximas. A decisão de Jatene, de desincompatibilizar-se no mês de
março próximo, tem dois propósitos, conforme apurou o blog. Primeiro o de... dar maior visibilidade a Helenilson, que assim
ainda teria seis ou sete meses, até o pleito de outubro, para fazer seu nome,
para tornar-se mais conhecido em todo o Estado.
Segundo, desincompatibilizando-se do cargo, o governador
preservaria sua liderança, porque, para muitos, disseminaria a impressão -
apenas a impressão, vejam bem - de que entraria no páreo para concorrer a mais
um mandato.
Mas essa alternativa, conforme ressaltaram algumas fontes ao
Espaço Aberto, é implausível, porque não teria sentido o governador,
desincompatibilizado, concorrer a um novo mandato, deixando Helenilson
engessado, sem poder concorrer a cargo eletivo nenhum, eis que não haveria
sentido em Jatene disputar o governo do Estado, tendo como um dos concorrentes
o próprio vice.
E a possibilidade de Jatene concorrer a um outro cargo, que
não o de governador, abrindo espaço para Helenilson tentar a reeleição, já que
seria o governador titular, efetivo?
Essa possibilidade nem se cogita, disseram ao blog duas
fontes consultadas.
Jatene concorrer ao Senado está fora de cogitação, porque o
candidato natural do PSDB é o senador Mário Couto, queiram ou não muitos
tucanos.
Aspirar a uma vaga de deputado estadual ou deputado federal
não seria compatível com as pretensões de quem, como Simão Jatene, exerceu o
cargo de maior relevância no Estado.
Conclusão?
“O Jatene, a menos que mude tudo, não vai concorrer. Ele vai
mesmo se afastar da vida pública. Deve deixar a política. Chegou à conclusão,
inclusive, de que o Pará é absolutamente ingovernável, se não houver um grande
pacto político. O entrave, o gargalo do Pará é eminentemente de ordem
político”, raciocinou a fonte ouvida pelo Espaço Aberto.
Esse quadro, delineado acima, é o de hoje.
O cenário, assim traçado, é o que se vislumbra a partir de
hoje.
Em condições normais de temperatura e pressão, portanto,
Jatene deixa o governo em março para não mais voltar.
Nem ao governo, nem à vida pública.
E Helenilson poderá ser o segundo candidato da região do
Baixo Amazonas a concorrer ao governo do Estado.
A primeira foi Maria do Carmo (PT), que perdeu para o próprio
Jatene, em segundo turno, nas eleições de 2002.
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