sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

De como um recusado para emprego se tornou sócio da empresa que o recusou

 
No início de 2009, demitido do Yahoo, Brian Acton, cientista da computação, candidatou-se a um emprego no Twitter, onde, após a entrevista foi recusado. Tentou uma vaga no facebook, onde, idem, foi recusado.   Também em 2009, Jan Koum, um imigrante ucraniano, autodidata em sistemas de redes, foi demitido do Yahoo e, desempregado, escreveu um programa de troca de mensagens instantâneas sem precisar das operadoras de celulares: ele estava tão liso que não tinha como pagar pacotes de SMS para falar com os amigos.

A saudação de Koum ao ver amigos era “What’s up?” (equivalente ao nosso “tudo em cima?” ou “o que é que há?”). Quando o código ficou pronto, batizou-o de “WhatsApp” e subiu o aplicativo para a loja da Apple. Em 30 dias 250 mil usuários o haviam baixado e o aplicativo começou a engasgar.

Como os conhecimentos de Koum eram limitados procurou o seu amigo Brian Acton, o cientista da computação que fora demitido pelo Yahoo e recusado pelo Twitter e pelo facebook. Como Acton continuava desempregado, aceitou a tarefa de reescrever o código.

Em novembro de 2009, depois de dias perambulando por cafés, onde ambos usavam, gratuitamente, as redes Wi-Fi para desenvolver o aplicativo, cinco ex-colegas de trabalho do Yahoo resolveram apostar no WhatsApp e aportaram US$ 250 mil na dupla, que com o dinheiro montou o próprio mainframe.
Hoje, 4 anos depois, o WhatsApp, com 400 milhões de usuários em todas as plataformas (Android, BlackBerry OS, iOS, Symbian e Windows Phone), trafega a espantosa quantidade de 50 bilhões de mensagens por dia! Foi assim que dois jovens demitidos pelo Yahoo e recusados pelo Twitter e facebook, se tornaram donos de um prodígio comprando ontem (19), pelo facebook, por US$ 16 bilhões. Como a operação incluiu participação acionária no facebook, na próxima reunião do board, Brian Acton, que foi recusado na entrevista há 4 anos, sentará na mesa como participante do conselho administrativo e poderá tirar um enorme sarrafo de Zuckerberg: beijar-lhe os pés agradecido por não ter sido aceito como empregado. Blog do Parsifal.

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