Helenilson Pontes: incluído no restritíssimo
círculo de amigos que merecem inteira confiança
de Jatene
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Tucanos ficaram meio
assim, como diríamos, em polvorosa diante da informação postada ontem, pelo
Espaço Aberto, antecipando que o governador Simão Jatene não apenas vai se
desincompatibilizar, no final de março, como desistirá de concorrer a um novo
mandato eletivo, abrindo espaço para a candidatura do atual vice, Helenilson
Pontes (PSD), ao governo nas eleições de 2014. “O Jatene vai concorrer, sim. Não vai abandonar nem a vida
pública, nem a política. O que ele está fazendo agora, ao disseminar a dúvida
sobre seu futuro político, é embaralhar as cartas, para confundir os
adversários”, garante ao blog observador da política e gente próxima aos...
tucanos.
Com base no que conhece nos bastidores da política, e mais
ainda dos bastidores do PSDB, ele avalia que, entre o governador e seu vice,
Helenilson Pontes, desenvolveu-se uma sintonia, um sentimento de mútua
fidelidade e confiança que Jatene só trava com um círculo muito, mas muitíssimo
restrito de pessoas, entre elas seu ex-secretário Sérgio Leão.
O governador, conforme lembra a fonte do Espaço Aberto,
desenvolveu por Helenilson uma admiração muito grande desde o plebiscito de
novembro de 2012, em que os paraenses rejeitaram nas urnas a divisão
territorial do Pará, o que daria origem a dois novos Estados, de Carajás e
Tapajós.
Àquela altura, Helenilson, natural de Santarém e com toda a
sua base política estabelecida naquela região, foi alvo de fortíssimas críticas
dos movimentos separatistas, por não ter se manifestado explícita e
contundentemente contra o seccionamento do território paraense. Mesmo assim,
manteve-se afinado com Jatene e não descurou de seus deveres constitucionais de
vice-governador do Pará e nem tampouco adotou atitudes políticas capazes de
comprometê-lo no exercício do cargo.
É muito possível, considera observador bem próximo aos
tucanos, que Jatene, nesse sentido, realmente se desincompatibilize do cargo
para fazer campanha abertamente - sem as peias, os freios e as restrições que
enfrentaria caso estivesse no governo -, deixando Helenilson à frente do Estado
até o final do ano.
Mas haveria sentido em ficar vice-governador sem condições de
concorrer a um novo mandato? “O Helenilson é novo. Só tem 42 anos. Sabem o
Jatene e o próprio Helenilson que sete meses, a contar de março (quando o
governador se desincompatibiliza) a outubro, mês das eleições, não são
suficientes para o vice fazer seu nome, tornando-se mais conhecido em todas as
regiões do Pará. Então, não será demais imaginar que o Jatene já tenha
convencido o Helenilson a ficar mesmo sem mandato nos próximos quatro anos,
habilitando-se assim a ter o apoio do PSDB para disputar o governo, em 2018”,
considera o observador.
No cenário que ele traçou, para demonstrar que Jatene tem
várias opções para se manter na vida pública, o observador não descartaria nem
mesmo a possibilidade de o governador ao Senado, arrostando, caso isso venha a
ocorrer, a ira do senador Mário Couto, tido como candidato natural do partido,
uma vez que já está no exercício do mandato.
“Não tem isso de candidato natural. E se fosse o caso de o
Jatene disputar o direito de concorrer ao Senado, a indicação do candidato
caberá ao Diretório Regional. E quem tu achas que, neste momento, tem o
controle do Diretório, o Jatene ou Mário Couto?”, indagou o observador. Essa é uma pergunta para muitos responderem.Inclusive, é claro, o senador Mário Couto.
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