quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Viva a hipocrisia! O caso Daniela Cordovil


A matéria abaixo, é crédito do Blog do Lucas Nogueira, de Belém, o qual visito diariamente e ao mesmo tempo o recomendo. Resolvi transcrever o texto aqui no PORTAL TRAIRENSE porque de todos os noticiários que li e vi na mídia nacional  acerca do episódio, foi o mais coerente. Leia toda a matéria em inteiro teor e tire sua própria conclusão vendo os dois lados da moeda. 
Todos os veículos de comunicação regionais e nacionais noticiaram o “destempero” da professora Adjunta I da Universidade do Estado do Pará, Daniela Cordovil. Não vou querer relatar o caso, afinal não agüentamos mais uma narração do episodio que foi intensivamente explorado pela mídia, até a última gota.
Mas não podemos ler e assistir as reportagens vinculadas, e creditarmos fielmente nas versões, pois se lembre: quanto maior o escândalo, maior a audiência.
Quem nunca se irritou com a intransigência de um vigilante na porta de uma agência bancaria ou de um órgão público? Não lembra? A porta giratória do banco travou apenas na sua vez.  E agora, lembrou? Sua raiva provavelmente de ter chegado ao seu estado máximo. Ao ponto de você quase perder o controle.
Não quero com isto defender que nos momentos de raiva possamos ofender vigilantes ou mesmo partir para a agressões físicas, apenas provar a você que as imagens(13 segundos) do descontrole da professora Daniela, não foram do nada. É claro que a mídia sensacionalista vai querer esconder os procedentes, mas tenho certeza que meu leitor não é mais um ignorante e sabe muito bem interpretar os fatos.


Quem é Daniela Cordovil?
Daniela Cordovil Corrêa dos Santos, 34 anos, possui graduação em Ciências Sociais (2000), Mestrado (2002) e Doutorado (2006) em Antropologia Social pela Universidade de Brasília. Atuou como Antropóloga no Instituto Brasileiro de Colonização e Reforma Agrária (2006), como Bolsista de Desenvolvimento Científico Regional na Universidade Federal do Amapá (2007) e como Antropóloga da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Pará (2008 e 2009). Atualmente é Professora Adjunta I da Unversidade do Estado do Pará, onde também é docente e membro do Colegiado de Curso do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião.Tem experiência na área de Antropologia Política e Antropologia da Religião, atuando principalmente nos seguintes temas: direitos humanos, cidadania e religiosidade afro-brasileira.

O que foi omitido!
Deixo a cargo de meu amigo blogueiro Thiago Souza
“Vamos aos fatos. Chegando a universidade encontrei com um aluno que presenciou a cena e o que ele pode-me dizer é que a professora chegou depois das 18h00h no portão principal do CCSE – Centro de Ciências Sociais e Educação, para tentar colocar para dentro uma professora também pesquisadora que estava indo para participar de atividades referentes à pesquisa e que foi barrada na entrada por um grupo de alunos e impedida de entrar pelo porteiro, depois disso teria se iniciado uma discussão entre eles referente à greve dos professores que iniciou na UEPA desde o dia 12 de setembro, mas o negócio realmente pegou fogo quando a professora começou a desqualificar a greve. Trocas de ofensas de ambos os lados, a professora teria dito aos gritos que tanto o porteiro quanto um dos alunos, que era o mais agitador, eram “macacos” que segundo a própria professora teria o sentido de dizer que eles não conseguem pensar sozinhos e por isso são usados pelos outros para agir em situações como a greve dos professores.”

Você está surpreso! Não sou parente da professora Daniela ou aluno, apenas um jovem blogueiro.

Todos os alunos e amigos da professora, Daniel Cordovil, afirmam que ela durante toda sua carreira foi defensora dos direitos dos negros e sempre em sala de aula contraria ao racismo e a intolerância religiosa. Ah! Uma educadora amável e respeitada. Para você ter uma idéia, a professora, esteve envolvida na luta pela posse de terra de quilombos. Sem falar nos inúmeros prêmios nacionais recebidos.

Curiosidades do caso
“O que mais me deixa confuso com essa história toda são as contradições do caso. O porteiro disse a delegada e a reportagem do Diário On-line DOL que não ouviu a professora chamá-lo de macaco e que ela teria o ofendido, mas com outras palavras e depois na reportagem que foi ao ar no Fantástico, da Rede Globo, ele disse estar hiper abalado e que não teria dormido depois de ouvir a professora chamar-lhe de macaco. Outra se refere ao fato de terem gravado oito vídeos diferentes de toda a confusão, mas, no entanto, o vídeo que foi publicado é um vídeo editado de 13 segundos onde aparece um aluno incitando a professora que esbraveja e chama-o de macaco após fazer gestos obscenos.”

Não existe o curso divulgado
O nome do curso é Ciências da Religião (publicado erroneamente pela imprensa como Ciências da Religião de Matriz Africana, o que não existe)

O aluno entrevistado na UEPA
O que me casou surpresa foi à entrevista de um universitário da UEPA, que exigia a suspensão da professora. Este mesmo aluno é investigado pelo Ministério Público Estadual, por desvio de recursos destinados a bolsas de pesquisas, ele pode até não ser racista, mas é corrupto.
É evidente que a professora errou ao insultar o porteiro e o aluno, mas não queiram qualificar o caso como RACISMO!

3 comentários:

  1. Servidora pública, deveria servir e não insultar. O desequilibrio emocional já denota que a mulher necessita ser afastada para se tratar. Chegar atrasada e exigir entrar, mostra prepotência. Aceitar a provocação de quem filma mostra que é inconsequente ou acha está em uma posição acima da lei. Gestos obscenos mostra que embora doutora, não tem educação por princípios básicos mínimos. E, se levarmos em conta, que vive todo esse tempo às custas de bolsas e salários dos macacos contribuintes, aí a coisa fica bem pior pra desequilibrada. A ofensa racial é só a ponta do iceberg. Essa moça errou e precisa pagar o preço da sua má conduta, para assim, descer do pedestal da arrogância e prepotência. Que a mídia manipula, isso é fato. Mas querer inocentar a passar a mão nessa professora, é jogar no lixo todo desejo de uma sociedade humana e igualitária. Eu sugiro, perda da bolsa de pesquisa e demissão de qualquer cargo público.

    ResponderExcluir
  2. Nada justifica o fato de de ela ter tido essa postura. Claro que todos nós, como cidadãos, já nos estressamos com porteiros nas mais variadas situações sociais. Mas, não somente com porteiros, nos chateamos, com familiares, com médicos, com professores, com todos pois ainda temos muito que aprendermos com o conviver. Mas o fato tratado é que toda ação tem sua consequência e temos que assumir nossos atos, principalmente quando somos educadores, que abolimos qualquer tipo de racismo mesmo e tão quão, verbal. Precisamos ser mais humanos e vermos as pessoas não como títulos, mas como pessoas na sua mais sublime significância, até mesmo porque a doutora em questão, prova por a + b= que esses não valem de nada, não nos deixa melhores que os porteiros, que muitas vezes tem uma postura mais humana que qualquer título nosso de doutores, esses se constroem, sim, com os valores que carregamos ao longo de nossa existência e com a convivência com pessoas que fortalecem e edificam o nosso carácter,( isso quando queremos enxergar ). Então, caros leitores, não venhamos aqui, com nossa brilhante inteligência, tentar dizer ao povo brasileiro que a mídia está querendo ganhar, audiência com o fato em questão. É fato, é notório e temos, uma propriedade de interpretação muito aguçada. Tentar dizer que é a mídia que quer ganhar audiência é ter uma visão preconceituosa diante do fato, bem como atestar que as questões dessa natureza em nosso país nunca acabará e isso não pode ficar em pune. Ela no mínimo não deve tá em contato com alunos e participar de formação de mentes, em suma, não deve continuar lecionando. Assim um médico mata um paciente, comete um grande erro e continua exercendo sua profissão? Não! E não venham dizer que não tem comparação, e realmente vcs tenham razão esse caso deve ser muito mais grave , pois mata, mentes, mata, sonhos, mata toda forma de termos um país livre de preconceito. E agora, podemos agredir qualquer cidadão, trabalhador que está exercendo seu trabalho, cumprindo ordens ? Se assim for, prefiro morrer na ilusão de que eu ACREDITO NO MUNDO MAIS JUSTO.... A

    ResponderExcluir
  3. Alessandro Medeiros, você é um idiota. Existe um vídeo dela confirmando que a ofensa era verídica. Pra que você faz uma matéria desleal dessa? Ridícula a sua atitude.

    ResponderExcluir

Pode ficar à vontade para dar sua opinião, mas, por favor, coloque seu nome. Os comentários passam por um sistema de moderação, ou seja, eles são lidos por mim antes de serem publicados. Não serão aprovados os comentários:
- não relacionados ao tema do post;
- com palavrões ou ofensas a pessoas e marcas;
-Com nomes fictícios;
-Principalmente os ofensivos e de ataque pessoal serão rejeitados;
Espero contar com a compreensão dos visitantes, pois este blog é um veículo de comunicação sério e que prima pelo bem estar do cidadão sempre levando a notícia com ética e seriedade.

Curta o Portal no Facebook

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...