quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Paulo Henrique Amorim é a favor da criação de Tapajós e Carajás na campanha do SIM 77

Ilustração, Blog do Espalha Brasa
JORNALISTA ECONÔMICO DEFENDE O “SIM” EM PROPAGANDA POLÍTICA DA TV

              As despesas com a implantação da máquina administrativa e as vantagens e a desvantagens para as regiões do Estado com relação ao Fundo de Participação dos Estados (FPE) a partir da proposta de criação dos Estados do Carajás e do Tapajós, desmembrados do Pará, voltaram a ser tema de destaque no horário de propaganda política das frentes contra e a favor da divisão do Pará, ontem à noite, na televisão. O plebiscito será em 11 de dezembro.
              A Frente a Favor da Criação do Estado do Tapajós exibiu uma entrevista com o jornalista econômico Paulo Henrique Amorim, que defendeu a divisão do Pará. Ele argumentou que o Estado do Tocantins era pobre, até mais que o Tapajós, e passados 22 anos é o quinto Estado mais desenvolvido do País, enquanto Goiás é o nono. A mesma situação de desenvolvimento é constatada nos Estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, disse Amorim.
              O jornalista acredita estar certa a previsão de que com a divisão do Estado, os R$ 2,9 bilhões do FPE repassados hoje ao Pará passariam a ser de R$ 5,9 bilhões, ou seja, R$ 3 bilhões a mais por ano. O jornalista ressaltou que, com a divisão, em um primeiro momento, o Pará contaria com uma estrutura de portos, aeroporto, indústria e áreas para produção de biodiesel; Tapajós ganharia uma estrutura de gestão e de investimentos futuros e Carajás seria beneficiado com o aproveitamento de seus rebanhos e estrutura de frigoríficos.
              A Frente Contra a Criação do Estado de Tapajós questionou os valores apresentados pela frente que defende a divisão sobre o repasse do FPE para os três Estados, argumentando que o repasse atual é de R$ 6,2 bilhões - e não R$ 2,9 bilhões. A frente também defendeu que com a divisão do Estado as despesas aumentariam em 36%, o equivalente a R$ 5 bilhões, de acordo com o economista Hélio Mairata. Para fazer frente a essas despesas, os novos Estados teriam que cortar verbas da saúde, educação e segurança. Segundo a frente, seriam necessários R$ 740 milhões para construir dois palácios de governo, assembleias legislativas, tribunais de Justiça, tribunais de contas e outros órgãos administrativos.
              Encontro - O encontro com prefeitos, vices e vereadores dos 78 municípios que formarão o Pará, caso o Estado seja dividido em três, foi adiado para amanhã. O evento começa às 17h e deverá ser encerrado por volta das 20h. Ele estava previsto para hoje, mas a data ficou inviável por causa da agenda do restaurante Pome D’Or da rua José Bonifácio, onde será realizado. (Amazônia – ORM)

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