segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Pará lidera produção de pescado no Brasil

Pará - O Pará chega ao topo da produção pesqueira nacional - posição que até então era ocupada pelo Estado de Santa Catarina. Estudos preliminares da Sepaq (Secretaria Estadual de Pesca e Aquicultura) apontam para uma produção da ordem de 200 mil toneladas em 2009. Já o Estado de Santa Catarina produz anualmente em média 180 mil toneladas.
No entanto, metade do volume produzido pelo Pará está baseada em números estimativos e referem-se à pesca de subsistência - modalidade artesanal difícil de ser contabilizada. Comprovadamente, o Estado possui apenas 100 mil toneladas, resultante, em quase sua totalidade, da pesca industrial.
Os dados da Sepaq mostram ainda que a indústria pesqueira paraense emprega diretamente três mil funcionários - além de pelo menos 145 mil pescadores artesanais. O número de pessoas que atua de forma indireta no segmento da pesca no Estado também é grande, segundo informações da secretaria.
A produção do pescado no Pará é 80% para o consumo interno - e apenas 20% são destinados à exportação. A piramutaba e o camarão são as espécies favoritas da clientela paraense, formada principalmente pelo Japão, Estados Unidos e Europa. Belém é o município paraense que mais desembarcou pescado em 2008. Ao todo, foram 35.627 toneladas - valor que corresponde a 36% da produção estadual. Vigia (18 mil), Santarém (5,8 mil), Bragança (5,7 mil) e Abaetetuba (3,9 mil) completam a lista dos cinco principais municípios produtores de pescado no Pará.
Segundo o secretário em exercício da Sepaq, Constantino Alcântara, em breve poderá ser comprovado o volume produzido pela pesca de subsistência.
'A produção atual que está sendo contabilizada não leva em consideração a pesca na região do Xingu e tampouco os números da pesca de subsistência. Se forem incluídos estes dois parâmetros, o Pará bate a produção de Santa Catarina', revela.
Segundo o secretário, os números emperravam na metodologia que estava sendo utilizada. 'Não havia como computar a informação da produção artesanal. Contudo, estamos próximos de alcançar os índices reais, pois criamos parcerias com a Universidade Federal do Pará (UFPA), Eletronorte e outros projetos ligados à questão ambiental', revela.

(Notapajós.com)

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