sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Após três dias de greve, Banpará reabre as portas

Após mais de sete horas de negociação com entidades sindicais, na noite de ontem, funcionários do Banpará decidiram pelo fim da greve que já durava três dias. Em assembleia, o funcionalismo conseguiu aprovar a proposta de reajuste de 10% sobre as verbas salariais, mais 5% de promoção do Plano de Cargos e Salários em 2012; reajuste de 20% sobre tíquete alimentação e cesta alimentação, além de um tíquete alimentação extra de R$ 3.200,00. Os demais bancos seguem em paralisação, sem previsão de retorno.



Ainda na manhã de ontem, bancários e funcionários dos Correios juntaram forças durante protesto realizado na avenida Presidente Vargas, em Belém. A paralisação dos empregados dos Correios começou há 17 dias.


Por volta das 9h30, os manifestantes seguiram a pé da escadinha do cais do porto até a concentração, em frente à sede do Banco da Amazônia. As habituais camisas vermelhas das centrais trabalhistas dividiram espaço com os uniformes amarelos e azuis dos Correios. Acompanhado de um carro som, os grevistas tomaram apenas metade da pista. Os organizadores avaliam que 300 pessoas participaram do ato.



“São duas categorias negociando o piso, duas categorias que passam por problemas muitos semelhantes”, diz Gilmar Santos, diretor suplente do Sindicato dos Bancários do Pará. Dentre as pautas em comum, está a falta de segurança. Outro problema que compartilham é a falta de pessoal. “Desde 2009 não se faz concurso público para contratação nos Correios. Ao invés disso, foi iniciado dois planos nacionais de demissão voluntária que desligaram 8 mil trabalhadores”, afirma o secretario geral do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos do Pará e Amapá. Atualmente, 2.400 funcionários trabalham para a estatal no Pará.


CORREIOS
Na tarde de ontem, os Correios se reuniram com a Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios, Telégrafos e Similares), entidade representante dos funcionários, com o objetivo de concluir o Acordo Coletivo de Trabalho 2011/2012. A assembleia, realizada em Brasília, terminou sem acordo.

Os pontos não aprovados do acordo foram a exigência dos funcionários de um piso salarial de R$ 1.635, aumento de mais de 50%, e a contratação de novos funcionários concursados.


PARALISAÇÃO
O Sindicato dos Bancários do Pará informou que 6 mil trabalhadores cruzaram os braços no Estado, de um total de 8.179. Do total de 132 agências e 67 Posto de Atendimento Bancário (PAB) da Região Metropolitana de Belém, 105 agências e 67 PABs estiveram de portas fechadas.
(Diário do Pará)

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