
Para o porta voz do grupo, Anselmo Leal, os investidores chineses vêem no Estado uma oportunidade de investimento e parceria, pois no país oriental não há mais expectativa para aumentar a capacidade produtora, realidade diferente vivida aqui em Mato Grosso. "Nós estamos andando em toda a BR 163, até agora vimos que é muito viável construir esta ferrovia, vimos que tem muitas empresas fortes que podem apoiar esta ideia. Com a ferrovia o produto daqui será mais valorizado e o produtor terá um aumento no poder da competitividade", disse. O investimento incial previsto para a ferrovia com mais de mil km seria de R$ 10 bilhões.
TRAIRÃO PODE SE BENEFICIAR COM FERROVIA
A parte paraense que será contemplada com a ferrovia tem na navegação sua principal matriz de transporte. Essa área também tem duas grandes rodovias federais: BR-163 Cuiabá-Santarém em obra de pavimentação e BR-230 Transamazônica com trechos sendo asfaltados.
Além da soja e outras comodities agrícolas, o trem também transportará mercadorias procedentes e com destino à Zona Franca de Manaus, combustível e cargas fracionadas e vivas ao longo de seu trajeto e para cidades intermediárias no percurso.
Em Mato Grosso o eixo ferroviário é formado por Cuiabá, os demais municípios da Bacia do Rio Cuiabá e pelo Nortão, que é a região compreendida entre a margem esquerda do Xingu e a direita do Arinos até sua foz no Juruena, e entre o Paralelo 14 e a divisa com o Pará. O Nortão tem 255.602 km² e 654 mil habitantes e sua base territorial é formada por Alta Floresta, Apiacás, Carlinda, Cláudia, Colíder, Feliz Natal, Guarantã do Norte, Ipiranga do Norte, Itanhangá, Itaúba, Juara, Lucas do Rio Verde, Marcelândia, Matupá, Nova Bandeirantes, Nova Canaã do Norte, Nova Guarita, Nova Monte Verde, Nova Mutum, Nova Santa Helena, Nova Ubiratã, Novo Horizonte do Norte, Novo Mundo, Paranaíta, Peixoto de Azevedo, Porto dos Gaúchos, Santa Carmem, Santa Rita do Trivelato, Sinop, Sorriso, Tabaporã, Tapurah, Terra Nova do Norte, União do Sul e Vera.
O Nortão é um dos principais celeiros agrícolas do Brasil e está se tornando polo de produção de carne bovina, suína e aves. Na área paraense, a base da economia é a pecuária e há grande potencial turístico na região ribeirinha ao Tapajós.
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