quinta-feira, 25 de março de 2010

Gripe A já registra 22 mortes no Estado do Pará



Sespa divulgou novo boletim que mostra avanço rápido da doença


Dentro de apenas uma semana, cinco novos casos de morte por gripe A (H1N1) foram confirmados no Pará, evidenciando o aumento no número de casos da doença no Estado. Dados do boletim divulgado ontem pela Secretaria de Estado de Saúde (Sespa) apontam 22 mortes confirmadas durante os três primeiros meses deste ano. Deste total, sete vítimas eram gestantes. Além disso, há ainda dois


óbitos aguardando resultado laboratorial.


Os dados registrados em 2010, entre 3 de janeiro e 20 de março, contabilizam 351 casos notificados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) com hospitalização. Do total, 151 foram confirmados para gripe A e 58 aguardam resultado. Belém, Cametá e Parauapebas surgem como os locais com maior número de óbitos, sendo três em cada município.


NÚMEROS


Até 11 de março último, haviam sido confirmados 13 óbitos por gripe A no Estado. Em boletim divulgado na época, os dados apontavam 195 casos de SRAG notificados, com 89 confirmações para H1N1.


Uma semana depois, mais quatro mortes foram confirmadas por gripe A, elevando o número de vítimas para 17. Em 17 de março, o boletim divulgado pela Sespa mostrava aumento nas notificações de SRAG para 283 casos, com 129 confirmados.


Além dos alarmantes números, a população paraense tem mais uma preocupação: a confusão causada pela semelhança de sintomas entre a gripe A (H1N1) e a dengue.


Para a chefe da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), Leila Flores, a população deve ficar atenta aos sintomas da doença. “A gripe A e a dengue têm sintomas parecidos, mas a atenção deve ficar voltada para os sintomas respiratórios, que é o que as diferencia”.


De acordo com Rita Medeiros, presidente da Sociedade Paraense de Infectologia, os sintomas comuns às duas doenças são dor no corpo, febre e dor de cabeça. “O que determina a diferença é a evolução da doença. A gripe A apresenta sintomas respiratórios como tosse, dor de garganta e congestão nasal”, indica.


Já nos casos de dengue, os sintomas mais característicos são dor abdominal e manchas pelo corpo. “A melhor maneira de diferenciar é procurar rapidamente orientação médica, principalmente se a pessoa estiver no grupo de risco”, alerta a infectologista.


A Sespa informa que a principal diferença é a forma de transmissão - a dengue pela picada do Aedes aegypti e a gripe por tosse, espirro ou contato com secreções da pessoa infectada.


Dados da Sesma apontam que, de janeiro a março deste ano, foram notificados 385 casos de dengue em Belém, sendo 61 confirmados. Até o momento nenhum óbito foi confirmado no município. No mesmo período de 2009 foram notificados 984 casos, sendo 276 confirmados. Durante todo o ano passado foram registradas sete mortes por dengue. Em relação à gripe A, 134 casos foram confirmados este ano em Belém.
(Diário do Pará)

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